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CORAL

CORAL

 

 

 

Microfones para coral são pequenos, alguns modelos até lembram o lapela, só que sem o suporte para prender no terno. São representantes dessa categoria os AKG CK31, o AKG CK32, o Shure EZO e o Samson CM12C. São microfones que permitem a captação de muitas fontes sonoras ao mesmo tempo, por isso são indicados para captação de coral e orquestras (instrumentos acústicos).

O AKG CK31 e o CK32 são idênticos, mas o CK31 é cardióide e o CK 32 é ominidirecional. Ambos são microfones condensadores, precisam de Phantom Power, bem pequenos (um pouco maior que o lapela), altíssima sensibilidade (-34dB) e caríssimos. Custam aproximadamente R$ 800,00.

Já o Shure EZO é um condensador cardióide que também precisa de Phantom Power, sensibilidade de –45dB. Também é bem pequeno. O custo é menor, por volta de R$ 600,00.

A Samson também tem um modelo, o CM12C. Condensador cardióide, tem sensibilidade de -42dB. O custo é aproximadamente R$ 350,00.

Vantagens
Todos são muito pequenos e fáceis de carregar.

Como têm alta sensibilidade, permitem a captação de várias pessoas de uma só vez. O CK32, ominirecional, tem uma área útil de captação de até 7m de distância entre a fonte sonora e a cápsula, em cada direção (um círculo de 7 metros de diâmetro em volta do microfone). O CK31, cardióide, tem captação até 7 metros de distância em forma de meio-círculo. O Samson CM12C e o Shure EZO abrangem uma menor área, captando sons a uma distância bem menor que os outros (e por isso talvez será necessária uma quantidade maior deles).

Também podem ser utilizados para captação de um naipe (um conjunto de instrumentos idênticos) na orquestra. Um único microfone desses pode captar 12 ou mais cordas, por exemplo.

Como são microfones que captam várias vozes/instrumentos ao mesmo tempo, uma vantagem interessante é poder utilizar uma pequena quantidade de microfones e mesa de som pequena. A economia em quantidade de microfones, cabos e mesa de som pode até compensar o maior custo desse tipo de microfone.

 Forma de uso
São microfones específicos para a captação de corais, (de um naipe de vozes até todo o coral) ou de uma orquestra (naipe de instrumentos ou toda a orquestra). Capta-se as vozes ou instrumentos, a interação entre eles e até mesmo a ambiência do local.

Essa interação entre as vozes e instrumentos é muito importante. A sonoridade obtida, com várias vozes/instrumentos aparecendo em uníssono (soando como se fosse uma única fonte sonora) é totalmente diferente de se fazer uma captação individual, voz por voz (instrumento por instrumento), e depois misturar tudo.

Desvantagens
Se ser pequeno e fácil de carregar é uma vantagem por um lado, por outro lado facilita a perda, o “esquecimento” e o furto do microfone. Olho neles e muita atenção! São muito caros.


Se a alta sensibilidade ajuda na captação de um naipe, de outro lado complica a vida do operador de som. Pode acontecer muito problema de vazamento (captação de outros sons indesejados) e realimentação (microfonia). O uso de caixas de som de retorno é bastante limitado (somente se o microfone for cardióide, e a caixa deve estar exatamente atrás) ou até mesmo não recomendado (se os microfones forem ominidirecionais, caso do AKG CK-32, que é mais voltado para gravação, não para sonorização ao vivo).

A sensibilidade altíssima de alguns modelos os tornam até difíceis de trabalhar. Qualquer barulho na área de captação vai direto para o microfone, inclusive o folhear de uma coletânea, o zíper de uma Bíblia, a marcação com o pé de um ritmo, o andar de alguém. Solução? Muito treino e ensaio, muita explicação para os usuários do que pode fazer e não fazer. Por outro lado, não se perde nem um detalhe, nenhuma nuance musical.

Como são microfones para serem usados em suportes (alguns são presos diretamente ao teto) ou pedestais, o grupo precisa cantar todos os hinos na posição em que o microfone foi regulado. O grupo não pode trocar de posição (em pé/sentado), porque muda tudo e não dá para reajustar o microfone.

Além disso, recomenda-se utilizados em locais de acústica ótima. Com acústica ruim, o microfone capta o som e a reflexão, e microfona muito fácil. O cardióide sofre menos, mas a alta sensibilidade ainda assim torna o risco muito grande.

Outras informações
Esse tipo de microfone é comum em estúdios, onde temos ambientes acusticamente controlados e tempo, muito tempo para encontrar o melhor posicionamento. Em igrejas e em Anfiteatros, até é possível arriscar um microfone desses, desde que com boa acústica e condições de se testar várias posições para os cantores e músicos. Já em eventos em colégios, quadras, etc, não são recomendados, pois nunca se sabe qual a acústica do local.